Sobre o Dia Mundial do Rock

Nasci num estado onde as duplas sertanejas movimentam o cenário musical, isso mesmo, Mato Grosso do Sul.

Não vou mentir e dizer que o trecho da música de Zezé de Camargo e Luciano, que não são matogrossenses, já não grudou na caminha cabeça "chuva no telhado, vento no portããão e eu aquiiiiiiii nessa solidããão" e muito menos que "te dei o céu te dei o mar pra ganhar seu coração, você é raio de saudade meteoro da paixão" do idolatrado Luan Santana, já não foi alvo de pseudo coreografias em bailinhos por aí. Fato é que se você disser que o estilo é um lixo ou qualquer derivação da palavra, todos te olham com cara de onça pintada pronta para o ataque.

Camisa pólo, calça jeans colada e bota no pé, sim bota com camisa pólo, um assassinato a moda, talvez nem a moda, porque cada um tem seu estilo, mas ao bom senso fashion #prontofalei.

Não! Não tenho nada contra quem escuta esse tipo de música, que aliás virou modinha nacional, curtir o tal sertanejo universitário. Porém, existem outros estilos que podem ser aproveitados. Não sou do tipo de carrega a bandeira de um estilo e defendo com unhas e dentes, mas gosto de apreciar um pouco aqui e um pouco acolá.

Na semana que passou, mais precisamente no dia 13 de julho, foi comemorado o Dia Mundial do Rock e então, todos, "todos escuta" rock, para uns clássico ou um som mais pesado, para outros bandas da geração download ou um coloridinho.

Fato é que já escutei de tudo! De Sandy & Júnior à É o Tchan, esta na época de colônia de férias em que aprendi coreografias sem entender o real significado das letras. Demorei um bom tempo pra descobrir o que é música de verdade, melodia, enfim. De nacional, local à internacional, de shows e shows/sonhos "ainda" não realizados ou que nunca se realizarão, tipo Elvis.

Música boa não tem dia, hora ou momento pra se ouvir, mas não me faça ouvir o estilo das duplas...pra cara de onça pintada pronta para o ataque não te assustar.

Segue um dos shows inesperados e inesquecível, dispensa comentários.

Ps.:Post retardatário

Sentindo na pele!

Nesta última semana senti na pele o que é ser dona de casa em tempos modernos. Digo isso porque comecei a trabalhar fora, na mesma semana minha mãe viajou e eu fiquei literalmente com o pepino na mão rs.

Acredito que cada família tenha um "ritual" para suas refeições diárias, aqui em casa, minha mãe adora cozinhar e sempre nos alerta: Favor cair fora da minha cozinha! Não pelo fato de ser egoísta e querer a cozinha só pra ela, mas sim, pelo fato de deixarmos tudo bagunçado e demorarmos para colocar tudo em ordem, ou seja, ela prefere evitar a fadiga.

Mesmo sendo a menina da casa me acomodei com a situação, me "especializei" em pratos rápidos, fáceis e saborosos: panquecas, biscoitos, bolos, taco, brigadeiro e por aí vai...O fato é que cozinhar nunca foi o meu forte e durante a semana o almoço é arroz, feijão, carne, salada, enfim, almoço.
Então, essa semana eu não tive como fugir! Fiz arroz, feijão (só temperei porque minha mãe deixou pronto, também não posso mentir né?) salada, linguiça de maracaju, que apesar do nome é um dos pratos típicos do Mato Grosso do Sul  e até macarronada, digo até macarronada porque não tem macarronada que supere a da minha mãe.

Confesso que no início, lá na segunda-feira fiquei meio assim: "ah tá vou ter que cozinhar", mas na quarta-feira comecei a me animar e gostar da coisa. Não que eu tenha dado conta de deixar a cozinha impecável, assim que todos terminavam de almoçar e assim que terminava o meu horário de almoço, mas no final da tarde eu terminava o serviço. Claro! O cansaço era em dobro, mas foi um cansaço que valeu a pena!

Não é difícil, basta querer e tornar as tarefas de casa um bocado divertidas :D

Ass: Pseudo dona de casa